segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

"...dure o tempo que você gostar de mim..."


I'm feeling good...


Amigos...


domingo, 18 de setembro de 2011

" Someone like you"



É isso... Caiu a ficha agora.

Na realidade eu ocultava isso de mim mesmo... Para mim não acabou ainda... Essa é a realidade.

Nesse tempo todo eu tinha criado minha própria fortaleza, meu escudo contra a verdade. E eu dizia: Não tenho mais nada, não sinto mais nada. Ah, quando rever não sentirei mais nada.

Errado!

Eu senti, eu sinto quase todos os dias. Sinto nas noites de insônia e senti naquele dia que te vi a poucos metros de mim, olho no olho... E aquele seu olhar de “estranho”, de surpresa...

É, fui tomado por uma força, por um ‘choque de realidade’... Calma! Não estou dizendo que depois de todo esse tempo eu te amo ainda... Só digo que para mim ainda não acabou. Entende o que eu quero dizer?

Pensando em tudo isso fico mais louco ainda, não vou mentir que tudo parece mais claro agora na minha mente. Sim, o que disse agora é uma dicotomia, mas...

Eu fico passando e passando tudo o que aconteceu, cada erro, cada engano, cada momento feliz, cada dificuldade que passamos. Fico fazendo uma releitura da história com um olhar diferente e maduro. E hoje sei os erros que não vou cometer mais.

Sabe de uma coisa, eu quero que vocês sejam felizes... Pelo jeito você encontrou quem realmente te faz feliz. E como Adele em sua música, eu desejo só o melhor para vocês dois.

Mas eu não vou me esquecer de você, e peço, imploro: Não se esqueça de mim!

Seria uma pena jogar tanta coisa fora, até os momentos que um fez o outro chorar por que tudo isso conspirou para fazer de mim quem eu sou agora.

Não estou dizendo que sou santo, que sou o melhor... Pelo contrário, continuo errando e por vezes acertando. Tenho meu lado anjo, mas tenho o devasso. Tenho meu jeito aparentemente inocente, mas sei ser a “puta” quando vou atrás do que, ou de quem eu quero. E admito mesmo.

Sei que um dia encontrarei alguém como você. Que me fará subir pelas paredes, que me deixará louco, que me fará perder a paciência, que tirará meu sossego, que trará paz quando eu precisar e me dará seu ombro e colo para eu chorar.

Bem, é isso... É isso que eu gostaria de dizer...

Não vou me esquecer de você, não se esqueça de mim, eu imploro.

E algum dia sei que a vida me trará alguém como você. W.A.

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

" Sou o quero ser e faço o quero fazer"





E de repente tudo o que vejo não me surpreende, não tem mais o mesmo gosto, o que sinto não provoca mais no meu corpo e na minha mente a mesma sensação.

E assim vou vivendo uma redescoberta de mim mesmo e dos outros, afinal “o olhar do outro diz quem sou” e querendo ou não somos interligados.

Isso tudo me leva a uma transvalorização de valores. Quando aqueles que ditamos como regra ou como parte de uma moral, não fazem o menor sentido diante dos nossos atos. O que é ser santo? O que é ser profano? Ou como dizemos hoje em dia, ‘devasso’ (rsrs). Pois nessa mania da sociedade de nomear tudo, existe uma dicotomia entre a fala e a atitude.

Apontamos o dedo para falar do comportamento do outro quando na realidade não há nada de ‘perfeito’ em nossas atitudes. A diferença talvez esteja no fato de que umas pessoas são mais decididas do que as outras e são o que querem ser, e fazem o que querem fazer sem se preocupar com padrões de uma realidade hipócrita. Enquanto as outras agem dentro do seu conforto e do que acreditam estar dentro do ‘normal’ para elas.

E foi quando em um dia qualquer me deparo com as seguintes palavras:

“Sou o que quero ser, porque possuo apenas uma vida e nela só tenho uma chance de fazer o que quero. Tenho felicidade o bastante para fazê-la doce, dificuldades para fazê-la forte. Tristeza para fazê-la humana e esperança suficiente para fazê-la feliz. As pessoas mais felizes não têm as melhores coisas, elas sabem fazer o melhor das oportunidades que aparecem em seus caminhos.” (Clarice Lispector).

Quantas vezes a oportunidade bate à porta e não percebemos, porém quando isso acontece até que não é tão ruim, o duro é quando as oportunidades são dispensadas conscientemente.

Estamos ali, no momento oportuno, na hora certa e simplesmente nos damos por satisfeito e não aproveitamos o que o próprio destino colocou na nossa frente. - ‘E se eu não gostar?’ Se não gostar, ao menos terá mais uma história para contar e uma experiência de vida cada vez maior.

Quantas vezes me vi dizendo que não faria tal coisa porque naquele momento achava a atitude mais insana, medonha ou até mesmo ‘suja’. Mas com o tempo veio caindo à realidade de que tudo muda e de que não importa o que os outro digam, devemos ser quem realmente somos.

É claro que para toda ação existe uma reação, e esse ‘aproveitar a oportunidade’ vai muito mais além do que o ‘fazer’, mas sim o viver cada momento em cada detalhe possível e fazer disso uma experiência inesquecível, ao mesmo tempo consciente das conseqüências.

Hoje o novo ‘eu’ que tanto venho descrevendo em meus textos não quer mais saber de preocupações com estereótipos, com o que o ‘povo vai comentar’, do que as pessoas vão achar de mim, afinal nascemos sozinhos, crescemos e evoluímos na nossa individualidade, mesmo que interligados com os outros somos seres únicos.

Essa vida é única e passa tão depressa e por que desperdiçar os vários momentos que surgem? Por mais louco e intenso que possa parecer, por que desperdiçar?

É claro que primeiro o ‘eu’ precisa se sentir forte e no ponto para isso, mas isso é um trabalho de auto-modificação e melhor ainda, auto-aceitação...

Então, aceite quem você é, deixe de lado seus demônios e seja quem você quer ser e faça o que você quer fazer...



segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

A 'pessoa certa'...

( Vídeo - Aqui - Ana Carolina)





Quem de nós não achou ser a pessoa certa para alguém, ou que aquela pessoa fosse certa para nós?

É incrível o sentir - um simples olhar, um conhecer alguém, o sorrir, conversar sobre vários assuntos e muitas vezes tudo isso em poucos instantes criam toda uma tempestade dentro de nosso peito. Um momento em que todo o corpo responde a essa nova emoção e tudo parece recomeçar.

E é nesse momento que acabamos idealizando que tudo ficará como está, que nada mais importa, mas sim viver o momento, curtir o carinho, o toque, o sabor, a sensação de ansiedade na hora de rever a pessoa, e perceber que já estamos sentindo falta mesmo depois de ter estado com ela algumas horas atrás.

Para que pensar em conseqüências? O que importa é que nesse exato momento estamos gostando, nesse momento temos alguém para aliviar as tensões, para compartilhar todos os momentos.

E então, acordamos um belo dia e percebemos que algo mudou...

O sorriso, as conversas, o toque não surtem mais o mesmo efeito e é como se já estivéssemos cheios, mas de qualquer maneira não paramos para pensar em uma coisa... Ninguém prometeu ser a pessoa certa...

Não paramos e pensamos que: beijos não são contratos e que presentes não são promessas.

Mas a mente conturbada com a saudade, com a vontade de ter a pessoa na mesma intensidade que antes, não raciocina direito. O peito aperta, o coração dói e ficamos assim, querendo entender.

É ai então que sofremos pelo condicionamento, pelos hábitos que criamos com a pessoa e quando nos deparamos sozinhos e sem saber o que fazer dos novos dias é que bate a saudade e aquele sentimento de ‘eu preciso de você’.

E de repente algo surge na mente...

Por que temos a mania de colocar nossa felicidade no ‘outro’, quando na realidade só um ‘eu’ bem nutrido é que consegue compartilhar e nutrir os demais?

Será que não vale a pena nos preocupar mais com nós mesmos e principalmente viver todo momento da forma mais intensa possível, mesmo que não seja da maneira como queríamos?

Ou seja, simplesmente viver da melhor maneira possível e perceber que nada é para sempre e que tudo está em constante mudança, transformação, movimento...

Às vezes precisamos entender que realmente aquilo que vivemos passou e que já preencheu a sua fase...

Pare para pensar um minuto, relembre algum relacionamento que não deu certo e que terminou... Compare você antes com quem você se tornou hoje... Os momentos novos que viveu, as pessoas novas que conheceu...

Será que realmente o acontecido, mesmo que te vez sofrer, não fez de você uma pessoa mais forte e com momentos melhores e mais intensos?

Ok, você tem razão!

Você nunca esquecerá porque ficou marcado, mas pense nas novas rotas, nas novas oportunidades que podem estar disfarçadas como aparentes ‘perdas’.

Percebo que se começarmos viver mais o ‘eu’ conseguiremos viver os momentos e aceitar, ao menos de uma maneira mais fácil, que tudo tem seu tempo...

E assim faremos de nós senhores de nós mesmos e nos permitiremos sofrer menos, afinal somos nós que nos permitimos passar por algo de bom ou ruim quando abrimos nossos corações a alguém e somos nós que realmente temos o poder de dizer chega, de não aceitar mais sermos vítimas de nossos sofrimentos...

E de dizer que não importa e não vale a pena pensar na ‘pessoa certa’, mas sim vivermos a dádiva do viver...

Viva quem te ama, sua família, seus amigos, quem sempre está do seu lado, mas principalmente viva o ‘eu’.



segunda-feira, 13 de setembro de 2010

O 'eu' novo.


(Enquanto  ler esse texto escute essa música, pois ela diz muito sobre o tema  )

(clip baixado, todos os direitos reservados aos produtores do vídeo)



O que eu sinto agora?

Talvez seja mais fácil falar sobre quem eu sou agora.

Já cansei de me fazer as mesmas perguntas, tais como: ‘ por que me permiti passar por isso de novo?’ ‘Por que não previ o que iria acontecer?’.

Essas perguntas eram feitas porque por vezes eu vi os sinais, eles estavam bem lá toda vez que eu me aproximava, estavam nas palavras, estavam no jeito de como me olhava, mas eu não queria ver, eu queria me poupar, mas acredito que me poupei da maneira errada.

E então a dor começa outra vez...

E cada momento de falta de desejo, momentos que percebia certo descaso, cada frase dita ficam cravados no meu peito. Ou pior ainda o silêncio...

O silêncio consegue ser mais doloroso do que quando a verdade é jogada na sua cara. Porque quando usam de sinceridade por mais que doa na hora, ao menos, tudo fora dito e você não alimenta nenhuma esperança ou expectativa. Mas o silêncio não, você acaba idealizando que ‘everything's gonna be allright’.

E ai que cada gesto de ‘carinho’ você aceita como se fosse a realidade da situação, você ouve ‘saudades’ e acredita que a pessoa senti o mesmo por você.

Mas sabe por que tudo isso? Porque no fundo eu gostava. Mesmo com a dor eu gostava. Porque naquele momento o que importava era estar perto, era estar com você e acreditar que era seu.

Só que então, surge o momento, aquele momento de revolta quando a carne já não agüenta mais ser ferida e a dor começa realmente incomodar. E assim desisti. E sabe de uma coisa? Muitas vezes o ‘desistir’ requer um ato de coragem e força muito maior do que o ‘continuar’, ainda mais quando se trata de um profundo padrão comportamental, ou do simples desejo de amar e ser amado.

Hoje sou livre, não quero mais saber dessa dor. Vou viver mais o ‘eu’ porque cansa e dói viver sempre o ‘outro’. Gostar mais de mim, me amar mais e perceber que é verdade quando se lê “a TUA graça me basta”.

E seguirei meu caminho assim, forte e pronto para viver a vida da forma mais intensa que eu puder... Porque o ‘eu’ antigo se vai e dá lugar ao novo...

Em todos os sentidos.