segunda-feira, 28 de junho de 2010

E então tudo começa...



Foi na simplicidade de um momento e nas palavras inocentes e sem nenhuma maldade onde tudo começou.

E esse sentimento dia após dia cresce em meu peito e não posso dizer que não é estranho, pois ele rasga o tecido que já estava certo, dando lugar a algo novo.

Parte de mim diz para não ceder a todo esse encanto, mas são àquelas partes que já a muito estão machucadas por dores passadas, que acabaram criando alguma forma de defesa.

Ah, mas a outra parte... Essa não... Essa vibra de alegria, grita, se encanta, se inebria com tua presença, com o teu olhar. Um olhar meigo, puro, mas ao mesmo tempo indagador e desconfiado.
E você fica assim, me olhando, me observando de longe como se quisesse realmente conhecer o campo por onde pisa e até onde é mais seguro chegar.

Como um cervo ao ver algo estranho ou novo que, até então, não fazia parte do seu cenário você olha, observa, dá alguns passos para frente, mas não baixa a guarda.

O que dizer para isso tudo eu não sei, apenas quero poder viver isso sem medo do amanhã. Quero viver você em todas as suas formas e momentos, conhecer teu eu, penetrar na sua mente, descobrir o que te propulsiona a viver, pois é incrível que mesmo sem te tocar sinto teu cheiro, tua pele e teu sabor.

Hoje eu sei o que me anima a acreditar que tudo isso é possível, que mesmo o momento parecendo como o saltar no abismo com as mãos vazias, nada mais é do que um teste ou o ‘crer’ que o amor é possível. E se vencerei ou fracassarei isso eu não sei, mas tenho a certeza de que “antes de executores somos determinadores”.

Porque agora percebo uma coisa, que não queria admitir a mim mesmo, mas hoje eu vejo que “so the lion fell in love with the lamb” e estou indo de encontro com o meu paraíso. W.A.

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